segunda-feira, 31 de março de 2014

Notícias : Educação básica



Projeto analisará itens de avaliações para uso pedagógico

Quarta-feira, 26 de março de 2014 - 18:27
           Os itens das avaliações de larga escala da educação básica aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), como a Prova Brasil, serão analisados e os resultados disseminados para aplicação com objetivo pedagógico nas escolas. É o que prevê acordo de cooperação técnica assinado nesta quarta-feira, 26, entre o Inep, o movimento Todos Pela Educação e a Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave). A iniciativa dá início ao Projeto Devolutivas Pedagógicas de Avaliações de Larga Escala da Educação Básica, que terá duração de um ano.

           Ao Inep caberá a coordenação, supervisão e fiscalização dos objetivos do acordo. Além disso, o instituto deve fornecer os itens utilizados nas avaliações para análises que serão realizadas pelos parceiros do projeto. A proposta do acordo é que os itens sejam analisados e, posteriormente, franqueados à sociedade com a indicação dos conhecimentos que o estudante precisa ter adquirido para respondê-los corretamente.

         “O item contém informações preciosas sobre o aprendizado do aluno”, explica o presidente do Inep, Chico Soares. “Devolver esta informação ao professor é algo que o sistema de avaliação precisa fazer, e o fará, por meio do Inep.”

      Entre os compromissos do Todos pela Educação está o apoio na organização de seminários e debates, para divulgar os resultados das pesquisas desenvolvidas. Já à Abave compete o apoio técnico.

             O acordo foi assinado pelos representantes das três instituições durante a solenidade de posse da nova diretoria da Abave, que ocorreu no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. O atual diretor presidente da associação, o matemático Ruben Klein, permanecerá no cargo por mais dois anos.

Danilo Almeida

Olimpíada de português


Olimpíada de Língua Portuguesa já recebeu 42 mil inscrições

Sexta-feira, 28 de março de 2014 - 14:07
As secretarias de 3.400 municípios, todos os estados e o Distrito Federal já aderiram à quarta edição da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro. Até esta sexta-feira, 28, mais de 14 mil escolas e 24 mil professores haviam realizado mais de 42 mil inscrições. O prazo para inscrições vai até 30 de abril.
A olimpíada é mais que um concurso de textos, já que realiza ações de formação de professores para atividades com gêneros de escrita. Mesmo professores que participaram de edições anteriores e que já estejam cadastrados no portal deverão fazer sua inscrição. Para que o professor possa participar do concurso é preciso que a secretaria estadual ou municipal de educação – dependendo da rede à qual estiver vinculado – faça a adesão ao projeto no mesmo período de inscrição.
Prêmios – A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro vai distribuir prêmios nas etapas estadual, regional e nacional a estudantes, professores e escolas públicas.
Etapa estadual – Os professores inscritos e os alunos autores dos 500 textos semifinalistas selecionados na etapa estadual receberão os seguintes prêmios: professor – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro regional; aluno – medalha e cupom para retirada de um ou mais livros na livraria montada no local do encontro de semifinalistas.
Etapa regional – Serão distribuídos os seguintes prêmios: professor – medalha e um tablet; aluno – medalha e um tablet; escola participante – placa de homenagem.
Etapa nacional – Os professores inscritos e os alunos autores dos 20 textos selecionados na etapa nacional receberão os seguintes prêmios: professor – medalha, um notebook e uma impressora; aluno – medalha, um notebook e uma impressora; escola participante: 10 microcomputadores, uma impressora, um projetor multimídia, um telão para projeção e livros.
Histórico – Em 2008, a Olimpíada de Língua Portuguesa se tornou política pública de educação, sob a coordenação do MEC, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A olimpíada teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido entre 2002 e 2006, em edições bienais, pela Fundação Itaú Social. Naquele período, o evento contou com a participação de mais de 3,5 milhões de estudantes em todo o país.
Na segunda edição, em 2010, a olimpíada teve a participação de mais de 7 milhões de alunos da educação básica, 60,1 mil escolas públicas e 239,4 mil professores; em 2012, na terceira edição, foram 5 milhões de alunos, 40 mil escolas públicas e 90 mil professores. 

terça-feira, 18 de março de 2014

Por que vale a pena participar da Olimpíada?


“Considero a produção de textos (orais e escritos)
ponto de partida (e ponto de chegada) de todo o processo
de ensino-aprendizagem da língua.”

João Wanderley Geraldi


Dúvida, ansiedade, insegurança, expectativa e esperança se espalham pelo ambiente escolar quando os professores recebem o convite para se inscreverem em mais uma edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
Como dar conta do extenso conteúdo curricular de língua portuguesa e das atividades propostas nas oficinas da Coleção da Olimpíada?
Qual a contribuição da sequência didática para o ensino e a aprendizagem da escrita?
É possível realizar a sequência didática em uma classe heterogênea e numerosa?
Alunos sem interesse pela escrita têm chance de vencer um concurso de texto?
E o envolvimento com a comunidade, como conseguir?
A escuta atenta dessas inquietações – ao longo dos anos – instigou-nos dar luz às conquistas e aos esforços de professores, estudantes e comunidades envolvidos e beneficiados pela dimensão formativa do concurso. Vamos conferir?


Para o professor

Possibilita a integração das atividades propostas nos materiais da Coleção da Olimpíada com a programação curricular oficial de língua portuguesa.
Articula a produção de textos aos demais eixos do ensino-aprendizagem em língua portuguesa: a leitura, a oralidade e a reflexão sobre a língua e a linguagem para a construção dos conhecimentos linguísticos.
Incentiva – de forma planejada – a colaboração e socialização dos conhecimentos: é preciso fazer junto para depois fazer sozinho.
Propicia a oportunidade de refletir sobre a prática e de compreender a função social da escrita.
Tem a oportunidade de trabalhar a escrita em situações reais de comunicação: quem escreve; com qual objetivo; sob quais condições de produção; para quem ler; onde vai circular; em que suporte.
Envolve todos os estudantes da turma nas atividades propostas nas oficinas do Caderno do Professor.
Apropria-se da metodologia da sequência didática para o ensino de outros gêneros textuais.
Estabelece uma diretriz para planejar passo a passo o trabalho com sequência didática para o ensino de gêneros textuais.
Realiza as oficinas com todos os estudantes sem perder de vista o diagnóstico da primeira produção – o que eles já sabem; os pontos que precisam ser fortalecidos, complementados, adaptados nas atividades propostas no Caderno do Professor.
Ensina os estudantes a pesquisar e explorar estratégias de leitura (procedimentos de fazer sumários, de localização de fontes, de registro, de análise da credibilidade de textos coletados).
Familiariza-se, por meio do Caderno Virtual, com as múltiplas linguagens, internaliza os esquemas de navegação, ampliando a cultura digital.
Adensa o conhecimento do espaço geográfico e da comunidade em que vivem os estudantes.


Para o aluno


Aprende a produzir um gênero de texto e aprimorar a qualidade da escrita.
Aprofunda o olhar sobre o lugar onde vive e – por meio da escrita – consegue posicionar-se em diversas situações.
Amplia a competência na linguagem oral, na leitura e na escrita.
Sabe que as produções serão lidas e apreciadas por muitos leitores.
Toma conhecimento de que – ao longo dos anos – a maioria dos alunos semifinalistas vieram de municípios de pequeno porte, ampliando a chance de sucesso dos textos.
Trabalha o plano global do texto, a alimentação temática, os elementos e recursos da língua.
Rele, refaz, retoma as etapas do processo de escrita do texto: a escrita da primeira versão, a leitura, a revisão e a reescrita final do texto.
Expande a leitura, reflexão e pesquisa ao elaborar o texto sobre o lugar onde se vive.
Exercita a leitura de hipertexto ou da hipermídia para ganhar fluência e compreensão da cultural digital.
Instiga um outro olhar sobre a realidade, abrindo uma perspectiva de transformação social.


Para a comunidade


Familiariza-se com o trabalho desenvolvido pela escola.
Envolve-se no processo da aprendizagem, fornecendo dados, informações e opiniões.
Tem seus saberes reconhecidos e valorizados, tornando pública a atuação de pais e moradores.
Mobiliza pais e moradores da comunidade a participarem das ações – entrevistas, depoimentos, encontros, saraus – organizadas pela equipe da escola.
Mostra a importante atuação de pais e comunidade na produção do texto dos estudantes.
Amplia o letramento dos pais e da comunidade ao tornar públicos os textos escritos pelos estudantes.
 Para saber mais acesse:
 http://www.escrevendoofuturo.org.br/index.php?view=article&catid=12%3Aolimpiada&id=1609%3Apor-que-vale-a-pena-participar-da-olimpiada&option=com_content&Itemid=14
 

Material para a Olimpíada de Língua Portuguesa

Nesta seção você tem acesso a um conjunto de materiais da Olimpíada para serem trabalhados com os alunos. Clique no gênero textual desejado e confira:


Poema



Memórias Literárias



Crônica


Artigo de Opinião

 Acesse o link e explore os recursos disponibilizados:
http://www.escrevendoofuturo.org.br/index.php?view=article&catid=23%3Acolecao&id=1536&option=com_content&Itemid=33