sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Setembro Amarelo:Campanha contra o suicídio

      A E.M.E.F. Maria da Gloria R. Paixão, participou da caminhada Setembro Amarelo, promovido pela Secretaria de Saúde junto ao CAPS – Centro de Atenção Psicossocial juntamente com a Secretaria Municipal de Educação que mobilizou as escolas E.M.E.F. Profª. Mª. da Glória R. Paixão, E.M.E.F. Raimundo Ribeiro de Souza e E.M.E.F. Cel. João Pinheiro, a participarem do evento junto aos alunos e profissionais da educação.
         Nesse mês da campanha contra o suicídio, a escola convidou também o Dr. Thiago Teixeira, psicólogo e terapeuta familiar, que realizou uma palestra com os professores na HTPC e outra com os pais, segundo ele “a pulsão do ser humano é ser cuidado,” no caso de crianças e adolescentes que estejam enfrentando ideação suicida, é necessário que os cuidadores se mantenham atentos a mudanças de comportamento, como alterações bruscas de humor, isolamento social, frequentes crises de choro ou uso de roupas largas e com mangas compridas para esconder ferimentos autoinfligidos.
         Também é recomendável monitorar de forma não invasiva as postagens em redes sociais, pois as vítimas por suicídio tendem a abordar o assunto diversas vezes antes de partirem para as tentativas de fato, em busca de ajuda.
       O mais importante, entretanto, é manter o canal de diálogo aberto, evitando julgamentos ou reprimendas. Também não é aconselhável invadir a privacidade dos jovens que enfrentam problemas com a ideação suicida, como ler diários ou conversas particulares, para não agravar a sensação de falta de confiança, que pode ser um incentivo à morte. Determinar um espaço e ter tempo para uma conversa íntima, demonstrando entendimento e compreensão do que está sendo relatado parece ser de grande ajuda. Nesta conversa, evite julgar. Demonstrar, acima de tudo, que você se importa, promove a confiança na relação, onde a pessoa passa a sentir que poderá contar com sua ajuda. Propicie a pessoa encontrar, por ela mesma, pontos positivos e razões para viver. Convide e incentive a pessoa a lhe ajudar em tarefas, onde ela possa perceber um senso de utilidade e ajude no encaminhamento para um tratamento especializado em centros de atenção psicossociais.


 





 


 














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